Este credo é chamado apostólico, não porque foi escrito pelos apóstolos, mas porque contém a doutrina que eles ensinavam. Este credo é muito antigo e passou por várias modificações. A sua forma atual data do século V.
01. Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra;
02. e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
03. que foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria;
04. padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno;
05. no terceiro dia ressurgiu dos mortos;
06. subiu ao céu e esta sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso;
07. donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
08. Creio no Espírito Santo;
09. na santa igreja universal de Cristo, a comunhão dos santos;
10. na remissão dos pecados;
11. na ressurreição da carne
12. e na vida eterna. Amém.
O valor básico e imutável a ser protegido no campo da adoração é o “direito” exclusivo de Deus de determinar o modo como deve ser cultuado. A regra básica que protege esse valor pode ser formulada da seguinte maneira: nada pode ser praticado durante o culto a Deus que não tenha sido expressamente estabelecido e determinado por ele próprio nas páginas da sua revelação escrita. É a essa regra básica que convencionou-se chamar “Princípio Regulador do Culto”.
Que Calvino via a Escritura como a fonte de informação acerca da maneira como deve realizar-se o culto fica claro a partir das citações acima e também do que ensina logo a seguir, ao enunciar que “mediante sua Lei, quis ele [Deus] prescrever aos homens que seja justo e reto e, destarte, adstringi-los a uma norma precisa, para que ninguém se permitisse forjar expressão cultual qualquer que seja”.